quinta-feira, 20 de março de 2008

Um show vibrante com Rita Ribeiro


Fabiana Maria de Jesus


Depois do o sucesso que foi a turnê do cd “Tecnomacumba”, Rita Ribeiro arrebentou em mais um show realizado nesse sábado, 15/03. A voz suave e ao mesmo tempo vibrante emocionou e empolgou cerca de mil pessoas que foram à Lona Cultural de Jacarepaguá para prestigiar a cantora maranhense. No repertório estavam os sucessos como "Há mulheres", “Jurema”, “O conforto dos teus braços", "Tambor de criola” entre outras.

A atriz Talita Bildeman se emocionou quando Rita cantou a música, “É d´Oxum”, um "ponto" adaptado de terreiros e que já é uma marca registrada da cantora. “Não tenho nem palavras para definir o que eu senti no momento. A música é linda a Rita é magnífica. Foi tudo maravilhoso. Agora vou esperar ansiosa para um novo show”, conta Bildeman.

Rita começou a cantar com 15 anos. Nos anos 80 a artista integrou o grupo Vira Canto e Boi Barrica. Mas foi em 1989, em São Paulo, onde Rita fez aula de canto e em 1997 foi lançado o seu primeiro cd, “Rita Ribeiro”, desde ai a cantora não parou, e gravou mais quatro cds.

Esse ano Rita lançará mais um álbum, e tem como projeto divulgar a sua parceria com as cantoras, Jussara Silveira e Teresa Cristina, o show “Três meninas do Brasil”. Elas interpretarão diversas músicas brasileiras.

segunda-feira, 17 de março de 2008

SHOW: Arnaldo Antunes relança seus sucessos, no Circo Voador


É difícil de acreditar! Mas Arnaldo Antunes está mais calmo! Depois de uma carreira barulhenta, que inclui passagens pelo Titãs e Tribalistas, o cantor surpreende seus fãs e faz uma releitura de sua própria trajetória. No último sábado, Arnaldo Antunes pousou no Circo Voador para mostrar seu mais novo trabalho, “Ao Vivo no Estúdio”, em show bem light.
A idéia de gravar o disco “Ao Vivo No Estúdio” surgiu com a intenção de registrar o disco “Qualquer”, de 2006, em DVD. No show desse disco, ele resolveu adotar uma postura mais intimista, com uma formação que incluía apenas violões, sanfona e teclados, dispensando bateria ou percussão, característica marcante de suas apresentações. As músicas de seu repertório mais clássico ganharam novo formato, dando espaço a tons mais amenos, o que enfatizou a região natural de sua voz, especialmente grave.


“Adaptamos os arranjos do disco para a formação de um trio, composto por Chico (Salem), nos violões de aço e nylon; Betão (Aguiar), na guitarra e violão de nylon, e Marcelo (Jeneci), nos teclados e sanfona. Creio que conseguimos recriar a atmosfera do disco, com algumas novidades de timbres e levadas”. – conta Arnaldo.


O seu repertório acabou se consolidando com músicas de todas as suas fases solo. Entre outras, entraram “O Silêncio”, “Saiba”, “Pedido de Casamento”, “Judiaria”, “Socorro”, “Se Tudo pode Acontecer” e “Fim do Dia”, além da inédita “Quarto de Dormir”. Da época do Titãs, foram recriadas “Não Vou me Adaptar” e “O Pulso”. Da parceria com Marisa Monte e Carlinhos Brown nos Tribalistas, Arnaldo regravou “Um a Um” e o mega sucesso “Velha Infância”. Duas releituras também ganharam destaque: “Bandeira Branca”, de Max Nunes e Laércio Alves; trilha sonora do filme “Gêmeas” e o clássico “Qualquer Coisa”, de Caetano Veloso.


“Nunca tive tanto prazer em cantar como nesse show. A sonoridade se adequou muito bem à intenção que eu queria imprimir no canto, mais sereno, saboreando cada sílaba”. – se delicia o cantor.





Júlia Pedro